tag:blogger.com,1999:blog-76999136201655753502024-03-21T04:27:35.679-03:00ContestandoEste blog tem o intuito de mostrar outros pontos de vista, e não convecê-los deles. Acredito que precisamos contestar as verdades que estao "prontas" para não sermos moldados ou direcionados com tanta facilidade como é atualmente. Quero uma visão de fora de tudo, acima do mundo.
Obs: Se você é religioso ou convicto de qualquer crença, não leia este blog.Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7699913620165575350.post-51855643935754314102010-04-16T09:48:00.013-03:002010-04-16T11:22:02.403-03:00Ode Aos Gatos - Artur da Távola<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLYfdi2aM5WJPmFbu3eiQXiLBkjOOIbQmba4B6GnD6G2CsD40dJ1np4FShssm_jHlBMY2X7oxnVxd_wnkl14u8CbaVDTloWrL8Xw3IZ8mtFUtrMenMxjvc_fshvff9R77a6nw0ZfvaaFzy/s1600/gato+lua.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 265px; height: 209px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLYfdi2aM5WJPmFbu3eiQXiLBkjOOIbQmba4B6GnD6G2CsD40dJ1np4FShssm_jHlBMY2X7oxnVxd_wnkl14u8CbaVDTloWrL8Xw3IZ8mtFUtrMenMxjvc_fshvff9R77a6nw0ZfvaaFzy/s200/gato+lua.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460719059630440738" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Bichos polêmicos sem o</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" > querer, porque sábios, mais inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >amar a quem os m</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >erece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência</span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >, </span><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >obediência.</span><div style="font-family: arial; font-weight: bold;" class="main"><div class="snap_preview"> <p align="justify">O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?</p> <p align="justify">Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive à custa dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele depende, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. “Falso” porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.</p> <p align="justify">O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.</p> <p align="justify">Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago.</p> <p align="justify">A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfE37bi_mYKraKyW6CLH9ETO7oX9Nz-Sm7fijEoVy_x5FfPhgKZHLERzGmaVVq2GBdUinJUN6hY9TwppTgbl1ubVLqIibrXuyzd2GtY7BMudyVmZlooo99FpBS8U9ocFih-uLvPZIoeMcG/s1600/gato+pequeno.jpg"><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ></span></a><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" ><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4phz0lguQT0N7FwsTzs4DBOfTZBh_mZ5rASkJaQr-xge-jQ5FPFBh1qpN23rZDS1EropknrYoMe6MIuT_W1dKKyhqdbcGnRVQlzjb1w1OYy72NiWVRj_QXsaiNDnOUqzZHtkacgJNeqm/s1600/imagem.JPG"><img style="display: block; margin: 0px auto 10px; text-align: center; cursor: pointer; width: 151px; height: 85px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw4phz0lguQT0N7FwsTzs4DBOfTZBh_mZ5rASkJaQr-xge-jQ5FPFBh1qpN23rZDS1EropknrYoMe6MIuT_W1dKKyhqdbcGnRVQlzjb1w1OYy72NiWVRj_QXsaiNDnOUqzZHtkacgJNeqm/s200/imagem.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460739415558026930" border="0" /></a></span></p> <p align="justify">O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode, ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe “ler” pensa que “ele” não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.</p> <p align="justify">O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é medium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.</p> <p align="justify">O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.</p> <p align="justify">Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato! Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.</p> <p align="justify">O gato sai do sono para o máximo <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVNRF95LvFKY6etsx_Di1QrPqGNNh5iwLXqCHM1R-H5VXASXjRdihyphenhyphenhz5fkunbt5KtbSba2MsSO1ij3T1knMt13tyVHCBcnGhGskmaHbvSAxcwW8UgvhWz6OVGgsngbl0DyWzkWYCc5aoG/s1600/gato+pendurado.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 143px; height: 107px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVNRF95LvFKY6etsx_Di1QrPqGNNh5iwLXqCHM1R-H5VXASXjRdihyphenhyphenhz5fkunbt5KtbSba2MsSO1ij3T1knMt13tyVHCBcnGhGskmaHbvSAxcwW8UgvhWz6OVGgsngbl0DyWzkWYCc5aoG/s200/gato+pendurado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5460736099396947090" border="0" /></a>de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo. Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.</p> <p align="justify">O gato é uma chance de interiorização e sabedoria, posta pelo mistério à disposição do homem.</p> </div> </div>Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7699913620165575350.post-23410553311442459902009-04-29T08:28:00.014-03:002009-05-05T11:10:35.734-03:00Preconceito<strong><span style="font-family:Verdana;">O interessante em escrever é o tempo que gastamos para deixar uma idéia amadurecer. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">É sempre bom a pesquisa.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Manter a mente aberta é estar em estudo contínuo, conscientemente ou não.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Vamos ao assunto. Preconceito.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Quero afirmar que sou a favor em primeiro lugar. Mas antes de tacarem as pedras, convido a mais uma análise.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Preconceito é qualquer conceito prévio, uma idéia antecipada. O que não é ruim, muito menos errado.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Logo, qualquer idéia que temos antes de vivenciarmos ou conhecermos algo ou alguém, é um pré-conceito. Seja esta uma opinião boa ou ruim.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Sejamos racionais, no mínimo razoáveis. Não precisamos dar murro em ponta de faca. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">No decorrer da vida aprendemos com falhas, acertos, observações. Com isso criamos nossos escudos, nossa experiência, que não é nada mais nada menos que uma série de pré conclusões baseadas em comparações com nossa vivência até o momento.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Diversas vezes não precisamos passar por determinada situação ou conhecer um certo tipo de pessoa para sabermos que não vamos gostar ou que podemos nos machucar.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Nosso inconsciente trabalha fazendo as comparações necessárias para continuarmos a caminhar. Agimos então, muito mais com o inconsciente do que o contrário. E cada experiência na vida vai gerar uma mensagem gravada no inconsciente.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Considero a mente como um todo, um instrumento da razão. Nem sempre é somente o consciente que implica em racionalidade, realidade. A sua realidade e sua razão também estão no inconsciente.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Vejamos exemplos de preconceitos racionais.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Quando ouço falar sobre a vida de alguém no campo, não espero conhecer tal pessoa para imaginá-la falando uma lingua totalmente "diferente" da minha, nem deixo de imagina-la com simplicidade e costumes completamente opostos aos da cidade. Pré-conclusão, pré-conceito.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">E quando conhecemos um paulista por bate-papo, atribuímos logo as pronúncias típicas a ele.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Sem ser hipócrita, sei, quando vejo um mendigo, através de todos pelos quais já passei, que o odor é desagradável. Parece bobo, mas é uma idéia que tenho antes mesmo de passar por ele, logo, é um preconceito sim.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Preconceitos são muitos, e são necessários. Vemos isso como algo pejorativo, mas estamos errados. Ter uma idéia, embora não fixa, é como saber as chances de algo ser uma coisa ou outra. É se basear em probabilidade.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">O que não concordo é com o preconceito irracional.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Não vejo motivos para julgar um negro ou um homossexual.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Sei que matematicamente a maior parte da classe dos menos favorecidos é negra, mas se fosse branca daria no mesmo. Temos mesmo é que trabalhar para mudar a base e não julgar pelos sintomas.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Não concordo também com o radicalismo.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Você pode e deve ter quantos preconceitos racionais forem necessários, mas não deve ficar preso a eles.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Tenho preconceitos mais pessoais.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Não deixaria meu filho brincar com o filho do Fernandinho Beira-Mar.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Quando vejo uma pessoa obesa, atribuo a bastante comida, pois sei que casos de doença são bem menores. A doença na maioria dos casos está na cabeça, na falta de controle.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Quando vejo uma fé cega por qualquer coisa principalmente pelo cristianismo, deprecio a inteligência e o poder de observação e de lógica do indivíduo.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Quando vejo qualquer homem se preocupando excessivamente com o tamanho do seu braço e reparando ainda, nas definições dos seus amigos, concluo inevitávelmente que ele difícilmente me acrescentará algo.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Nem sempre estou certo. É apenas uma pré observação. Uma analise do que pode ser.</span></strong> <strong>N<span style="font-family:Verdana;">ão me prendo a nada disso. Seria cegueira total.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">O preconceito é o que a mente usa para te indicar uma probabilidade baseada nas imagens gravadas anteriormente no inconsciente.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Seus preconceitos vão falar muito da sua história, suas experiências, vão definir muito você. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:Verdana;">Se não concluirmos nada com a vida, não estamos aprendendo nada com ela. Não estamos vivendo. Tenham mais preconceitos.</span></strong>Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7699913620165575350.post-88310806866698030662009-03-26T08:24:00.009-03:002009-04-02T13:18:34.679-03:00Santos<strong><span style="font-family:arial;">Não consigo não enxergar esse Deus de forma engraçada. Um ser tão contraditório. Uma hora ele é tudo, outras somente o que for bom. É bondoso, mas vingativo. Ele quer ser amado e também temido. Ele me dá o mundo, mas não posso pertencer a ele. Me dá a razão, mas não posso contrariar a fé. Acho que Deus cria as coisas só para me negar. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Quando uso da razão, é quando me divirto mais.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Como assim? "Bem aventurados aqueles que acreditam sem ver".</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Acredito na fé sim, mas não na fé cega.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Dito isto, vamos analisar alguns conceitos.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">O que é o vício? O dicionário diz "mau hábito; cotume pernicioso, condenável; apego extremo a tóxicos, bebidas". Mas além disso, o vício é algo fora de nosso controle, algo acima de nossa vontade. Uma necessidade falsa que não vencemos sem muita força de vontade.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">E o que é santo? Do hebraico (gadosh), significa separado. Então santificar (gadash) significa separar. Originalmente esses termos não eram usados associados a Deus. Apenas tinham esse pequeno significado.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Agora cheguei onde queria. Quero entender a macumba.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Se pessoas vivas, materiais caem no conceito quando perdem o controle de si, como aceitar que um ser espiritual seja escravo de uma falsa necessidade? Eu porém, estou acima de qualquer "santo" da macumba. rs</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Sou matéria e dependo de coisas materiais, mas não me domino por nada além do que preciso para sobreviver. Essa é a necessidade real. Não julgo errado os objetos do vício, posto que pode ser qualquer coisa (perfume, drogas, consumo, alguém), julgo errado a dependência deste.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Podem falar que é capricho do santo, ou qualquer outra coisa. Mas como um ser do outro lado da vida é tão apegado a este nosso lado? Para mim é fraqueza.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Agora, achar estes santos poderosos não tem cabimento. Cá entre nós, eu invisível chego até no presidente, e logicamente descubro segredos de qualquer um.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Quando alguém é vivo e pede dinheiro para se drogar ele é julgado. Mas um ser espiritual que depende de coisas materiais pode ser viciado no que ele quizer. Estranho né?</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Se é para ser devoto, filho, escravo, aprendiz ou o que for, que seja de alguém acima de mim.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">E porquê são chamados de santo? São separados de que? E para que? No cristianismo sei que santo é a pessoa separada do mundo. Que nega os pecados, os vícios. Acho que isso não acontece com os tais santos na macumba. Eles são bem mundanos.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:Arial;">Creio que ajudar esses espíritos a continuarem presos ao mundo dos vivos, atrasa a evolução deles. Mas essa é minha crença.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Também acho estranho no catolicismo, canonizarem depois de mortos. Para separarmos nossa vida para qualquer coisa primeiramente temos que estar vivos. E santificar-se, é algo pessoal. Ninguém, nem mesmo a igreja te torna santo. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Mas esse é assunto para algum outro post. </span></strong><br /><strong><span style="font-family:arial;">Lembro que é apenas a minha opinião</span></strong>Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7699913620165575350.post-49300645281154096642009-03-14T14:53:00.003-03:002009-03-14T15:02:22.710-03:00Honrar pai e mãe?<span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Honrar pai e mãe? Desde quando honrar significa adotar mesmas idéias e atitudes? Pais, ao longo do tempo, criam seus filhos como sendo donos deles. Considero essa, uma forma arcaica, e com a mentalidade um pouco mais aberta convido vocês leitores a analisar esse conceito.</span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" ><br /></span><a style="color: rgb(0, 0, 0);" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.buscatematica.net/imagens/crianca-2.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 321px; height: 313px;" src="http://www.buscatematica.net/imagens/crianca-2.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" ><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);">1° - Já nascemos com uma personalidade:</span></span><span style="color: rgb(0, 0, 153);"> </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" ><br />Não que venhamos prontos, mas temos algo congênito. E os pais têm sim o dever de educar e capacitar à reflexão de forma madura sobre o certo e errado. O que não devem, é ponderar pelos filhos, nem mesmo querer mudar sua essência. </span> <span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" ><br /><span style="color: rgb(0, 0, 153);">2° - O certo e o errado não são uma realidade universal:</span></span><span style="color: rgb(0, 0, 153);"><span style="font-weight: bold;"><br /></span></span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Educadores em geral têm a incrível mania de passar seus próprios conceitos adiante, seja a respeito de política, religião, educação, costumes, até coisas mais banais como “rosa é cor de menina”.</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);font-family:arial;" >3° - Confunde-se respeito com medo:</span><span style="color: rgb(0, 0, 153);"><br /></span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Certas crianças são “adestradas” e não “educadas”. São como animais temendo a seus pais ou suas mães sem saberem o que é respeito de fato.</span><br /><br /><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Há um grande problema nesses três itens. Pais que castigam seus filhos sem os submeter a uma conversa clara, explicativa, estão criando mais problemas. Esses “aprendizes” não aprenderão nada. Não deixarão de fazer coisa alguma por discernimento e sim por medo.</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Isso encadeará diversas reações como revolta, rebeldia, desvio de caráter e dificuldade de discernimento.</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Caros leitores, não faço incentivo à rebeldia, nem mesmo a desobediência. De forma alguma. Não quero mudar algo que já foi, mas algo que virá.</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Próximas gerações de pais, recomendo que sejam exemplo e não ditadores. Vamos atrair pessoas e nossos próprios filhos pelo que somos e não pelos nossos títulos.</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Minha mãe que me perdoe, mas mãe, pai, papa, rabino, tudo não passa de título, apenas isso.</span><span style="color: rgb(0, 0, 0);"> </span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Tive uma mãe exemplar, a qual sempre respeitei como humana. Nunca temi (a não ser decepcioná-la), nunca precisei fugir e nunca fui desrespeitado. O respeito sempre foi recíproco e não precisei ouvir nada como “Me obedeça, pois sou sua mãe”, este seria o fim.</span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);"><br /></span><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >Deixo claro também que quando se trata do seu chefe tudo muda. Este paga o seu salário, seu ganha-pão. Você não precisa gostar dele, mas depende do dinheiro que ele te paga, e da boa convivência no trabalho para evitar estresse desnecessário.</span><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 0);font-family:arial;" >A seguinte pergunta fica para vocês seja para vida ou para seus filhos:</span> <div style="text-align: center; color: rgb(0, 0, 153);"><span style="font-weight: bold;font-family:arial;" >Querem ser temidos ou respeitados?</span> </div>Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7699913620165575350.post-12761030129967819242009-03-12T16:41:00.019-03:002009-03-17T11:44:02.382-03:00Contestando Deus<div style="FONT-WEIGHT: bold; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Deus existe? O que ele é? É ele ou ela? Porque dizem que é pai, e nunca mãe? Se me perguntarem o que é Deus, responderei sem pestanejar, "é apenas um nome". Sim! Apenas um nome, por trás de um conceito errôneo.</span><br /><span style="font-family:arial;">Então porque esse conceito está tão disseminado nas mentes do mundo inteiro? Simples. Porque o humano tem a alma servil.</span><br /><span style="font-family:arial;">Darão o nome que quiser, Alá, Jeová, Satã (sim, satã pode ser um deus para algumas pessoas), mas o propósito será sempre o mesmo. Ter alguém para responsabilizar, para por a culpa de nossas faltas, alegando que é castigo. Ou ter alguém superior para idolatrar e nos servir de exemplo.</span> <span style="font-family:arial;"><br />O que não entra na minha cabeça é existir pessoas que precisam da religião para dizer, "isto é certo", "isto é errado". O que aconteceu com a consciência? Ela serve somente de peso caso sejamos pecadores? E quem criou o pecado? Ainda tem gente </span><span style="font-family:arial;">que acredita em Adão e Eva?</span><br /><span style="font-family:arial;">Voltemos a analisar Deus. </span><span style="font-family:arial;">O Cristianismo diz que este é o Todo-Poderoso. </span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.getreligion.org/wp-content/photos/Iraq__Saddam_Hussein__222_.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 170px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 220px" alt="" src="http://www.getreligion.org/wp-content/photos/Iraq__Saddam_Hussein__222_.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:arial;">Que tudo ele é capaz. Porque Deus levaria seis dias para criar a Terra, e ainda </span><span style="font-family:arial;">descansaria no sétimo? Deus precisa de descanso? Quando será que ele tira férias?</span> <span style="font-family:arial;">Jesus, o homem, ou mito, não sei, ensina que Deus é amor. Pare e pense. Deus não é SÓ amor. Não devemos criar uma personalidade para tal Ser, assim limitaríamos ele, o pondo mais ainda com nossas condições. </span><span style="font-family:arial;">Deus não é bom nem mal, não é velho nem novo, não é externo nem interno, não é homem nem mulher, vivo nem morto. Deus sou eu, é o papa e também é Saddam Hussein. </span><span style="font-family:arial;"><br />Ele é amor sim, mas também é guerra, doença, tristeza, pobreza, etc. Deus não só permite que coisas ruins aconteçam, ele está de camarote, ele é o desagrado tanto quanto o agrado. Em tudo Deus se manifesta, tudo é ele próprio.</span> <span style="font-family:arial;">Com um conhecimento razoável em mecânica quântica, definiríamos assim: </span><span style="font-family:arial;">"Deus não tem definição"</span> <span style="font-family:arial;">Parece ironia, mas considerando nossa limitação humana, sabemos - com o mínimo de bom senso - que definindo Deus estamos ao mesmo tempo o limitando.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Diríamos que Deus é tudo e a pergunta viria, "tudo o que?", "tudo que conheço?", isso seria um limite, "tudo que existe?", ainda assim seria um limite.</span> <span style="font-family:arial;">A melhor forma de entender, é esquecer tudo que escutamos, tudo que nos foi "sugerido" desde nossa infância.</span> <span style="font-family:arial;"><br />Quando você pensar no nome DEUS e não vier nada a sua cabeça, aí você estará começando a entender!</span> </div><div style="FONT-WEIGHT: bold; TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:arial;">Diria até que não existe "Deus", somente coisas DIVINAS</span>.</div>Aquileshttp://www.blogger.com/profile/15580241658414797248noreply@blogger.com9